Por Jeffrey Heller
JERUSALÉM, Israel (Reuters) - Israel não quis dar muitos detalhes na quarta-feira sobre a prisão, nos EUA, de um norte-americano de 84 anos de idade acusado de fornecer ao governo israelense segredos militares daquele país ao longo dos anos 80 -- em um novo caso que abriu antigas feridas.
"Recebemos informações oficiais e atualizadas dos norte-americanos. Estamos acompanhando o caso", disse Arye Mekel, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores de Israel, um dia depois de o acusado, Ben-Ami Kadish, ter comparecido a uma audiência preliminar em uma corte de Nova York.
Dentro de Israel, há temores de que o caso, ligado ao escândalo de espionagem Jonathan Pollard (um espinho nas relações entre os EUA e Israel), atire uma sombra sobre a visita, em maio, do presidente norte-americano, George W. Bush, ao território israelense para participar dos festejos pelos 60 anos de criação do Estado judaico.
No entanto, o ministro israelense do Meio Ambiente, Gideon Ezra, que ocupou cargos importantes no serviço de inteligência, disse que as relações entre Israel e os EUA não seriam abaladas.
"Nossas relações estratégicas com os EUA são mais fortes do que isso", disse Ezra à Rádio Israel.
Membros do governo israelense não negam que poderia haver um segundo espião agindo ao lado de Pollard, mas insistem que essa operação de espionagem terminou muito tempo atrás.
Mas Danny Yatom, atualmente membro do Parlamento israelense e ex-chefe do Mossad (serviço de inteligência de Israel), disse que o caso atual tocava um nervo exposto dos norte-americanos.
"Acho que, basicamente, nossos irmãos os norte-americanos acreditam que Israel não lhes disse toda a verdade décadas atrás, em 1985, quando surgiu o caso Pollard", afirmou à Rádio do Exército.
"Recebemos informações oficiais e atualizadas dos norte-americanos. Estamos acompanhando o caso", disse Arye Mekel, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores de Israel, um dia depois de o acusado, Ben-Ami Kadish, ter comparecido a uma audiência preliminar em uma corte de Nova York.
Dentro de Israel, há temores de que o caso, ligado ao escândalo de espionagem Jonathan Pollard (um espinho nas relações entre os EUA e Israel), atire uma sombra sobre a visita, em maio, do presidente norte-americano, George W. Bush, ao território israelense para participar dos festejos pelos 60 anos de criação do Estado judaico.
No entanto, o ministro israelense do Meio Ambiente, Gideon Ezra, que ocupou cargos importantes no serviço de inteligência, disse que as relações entre Israel e os EUA não seriam abaladas.
"Nossas relações estratégicas com os EUA são mais fortes do que isso", disse Ezra à Rádio Israel.
Membros do governo israelense não negam que poderia haver um segundo espião agindo ao lado de Pollard, mas insistem que essa operação de espionagem terminou muito tempo atrás.
Mas Danny Yatom, atualmente membro do Parlamento israelense e ex-chefe do Mossad (serviço de inteligência de Israel), disse que o caso atual tocava um nervo exposto dos norte-americanos.
"Acho que, basicamente, nossos irmãos os norte-americanos acreditam que Israel não lhes disse toda a verdade décadas atrás, em 1985, quando surgiu o caso Pollard", afirmou à Rádio do Exército.
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