O tremor de 5,2 graus na escala Richter foi o sexto maior já registrado no país. Foram apenas cinco segundos, mas foi o suficiente para mexer com as pessoas. O terremoto da noite de terça-feira (22) foi sentido em quatro estados: São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná e Santa Catarina.
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A origem do abalo foi no mar, às 21h, a cerca de 200 quilômetros da costa de São Paulo. Segundo a Capitania dos Portos, seis barcos de patrulha estavam na área, mas não perceberam nada. O susto foi mesmo em terra firme.
Em Mogi das Cruzes (SP), a tubulação de água foi comprometida e cinco mil pessoas ficaram com as torneiras secas nesta quarta-feira (23). Uma das estações de tratamento de água foi atingida e o abastecimento deve normalizado à tarde. Em apenas uma hora, a central de bombeiros de São Paulo recebeu quase 4 mil chamadas. Na Zona Leste da capital paulista, o abalo rachou a parede de uma casa e família teve que dormir fora. Em Sorocaba, os moradores, preocupados, desceram dos prédios de pijama.
Áreas pouco povoadas
Segundo especialistas, os tremores no Brasil são mais freqüentes do que se imagina e ocorrem geralmente no Acre, por ser perto da Cordilheira dos Andes, e no Nordeste. A intensidade costuma ser pequena.
Por isso, a magnitude do tremor de terça-feira impressionou. Foi o maior em dez anos. O Observatório Sismológico da Universidade de Brasília (UnB) informa que o último fenômeno dessa dimensão ocorreu em março de 1998 na região de Porto dos Gaúchos (MT).
O professor Lucas Vieira Barros, da UnB, diz que é possível que outros tremores possam acontecer nos próximos dias. "Sempre que acontece um tremor de terra, é possível haver outros, que nós chamamos de pós-abalos. A gente espera que os que vão acontecer não tenham magnitude maior", afirma.
Abraço, Viola Neves!!!
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